A proporcionalidade é essencial nas operações militares, principalmente quando pode haver baixas civis. Essas baixas não devem ser maiores que a vantagem militar presumida. Uma pequena vantagem militar não deve ser ganha ao custo do que pessoas comuns considerariam uma grande perda de vidas civis. Às vezes, pode ser melhor cancelar uma operação.
Essa questão vai envolver necessariamente uma consideração das regras de engajamento e a maneira na qual ela reflete a vontade política e o tipo de conflito que está sendo travado. A proporcionalidade é a chave para uma consideração das vantagens militares presumidas em conjunto com o entendimento da realidade política que as baixas civis podem afetar as percepções de legitimidade de qualquer campanha.
Henry Shue, ‘Civilian Protection and Force Protection’, in David Whetham (ed.), Ethics, Law and Military Operations, (Palgrave Macmillan, Basingstoke, 2011), p141, 144.