A proporcionalidade na guerra se trata de danos, por isso, danos à propriedade civil devem ser incluídos no cálculo. Alvejar propriedades civis apenas porque são propriedades civis não pode ser justificado.
“[…] quando a proteção dos civis está na essência da missão — como na maioria das operações atuais — ‘danos supérfluos a civis ou a destruição de propriedade civil é, em curto prazo, quase sempre contrário ao cumprimento da missão.’ A percepção de tal dano a civis tem o mesmo efeito no cumprimento da missão.”
Laurie R. Blank, ‘Military Operations and Media Coverage: The Interplay of Law and Legitimacy’, in George Lucas (ed.), Routledge Handbook of Military Ethics, (Routledge, Abingdon, 2015), p355.